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No ano de 2001, o Futsal Feminino da Famema começa a escrever sua grandiosa história, pois foi nesse ano que o esporte passou a valer pontos na Intermed. Num despretensioso MEDBIXO, quando bixetes, lideradas por uma loirinha, baixinha e habilidosa jogadora, venceram as veteranas (olha que isso é impossível no MEDBIXO) iniciou um time que muitas alegrias traria à torcida nos próximos anos.

Neste ano de 2001, estávamos em Setembro vibrando com nossas talentosas atletas: Grã, Caru, Fer, Lisandra (XXXI), Marisa (XXXII), Cíntia (XXXIII), Bia (XXXIV), Leila e Vanessa (XXXV), ah, e a loirinha habilidosa e de nome estranho Smantje (XXXV). Dois jogos emocionantes, com vitórias expressivas e estávamos na semi-final.

Num jogo, onde a derrota foi determinda num detalhe, perdemos para a equipe do ABC. No ano seguinte, o time era respeitado e admirado na FAMEMA, tanto que ganhamos novas atletas, todas querndo fazer parte daquela equipe campeã. E eu fui uma delas. Um ano cheio de amistosos, chegamosà Intermed com “sangue nos zóio”. Nosso jogo era o de abertura da competição e em mais um jogo emocionante, com direito a prorrogação e pênaltis, nosso time perdeu para Sta Casa, a qual seria campeã do Futsal neste ano. Termos sido eliminadas de cara foi uma porrada, ainda mais porque estaríamos perdendo a base do time no próximo ano.

Em 2003, com um time renovado, mas ainda com jogadoras que amavam o time de futsal, encaramos o time da Unicamp no primeiro jogo. Após muitos beliscões (pergunta pra Ana Paula XXXVI) e xavecos no ouvido ( não é Smantje?), perdemos para as sapatas de Campinas. Mesmo com as derrotas dos anos anteriores, chegamos em 2004 bastante
confiantes e tivemos momentos memoráveis. Como não lembrar da sacolada que enfiamos e Sorocaba, com direito a gol de falta dos 10m no ângulo (inesquecível pra mim). Encaramos a Puccamp no 2° jogo e metemos 2X0 com a memorável comemoração da Ana Paula após seu gol: tropeçou, caiu de cara e quebrou o dente! A Smantje ainda conseguiu achar o pedaço do dente, pode?! Depois deste jogo que acabou as 23h, jogamos com a Unicamp às 8h da
manhã no dia seguinte (tática delas, não quiseram mudar o horário do jogo). Mais uma vez perdemos na semi-final e ainda caímos pra Pré- Intermed.

Em 2005 estávamos nós lá tendo que levantar a facul. A atlética contava com os 13 pontos do nosso time. Mas nós não contávamos com a dificuldade que seria vencer Sto Amaro, 2X1, e na prorrogação. Mas emoções fortes viriam... Rio Preto na semi. Já tínhamos perdido dois amistosos contra elas e também tinha o fato delas serem campeãs da competição havia 3 anos. Num jogo de arrepair os nervos de qualquer um, onde encaramos, prorrogação e pênaltis novamente, brilhou a estrela da nossa gleira Jane (XXXVI). No último pênalti defendido, corremos todas e nos jogamos em cima dela. EMOCIONANTE! Muito mais até que na final, onde vencemos fácil a equipe de Botucatu e nos sagramos campeãs da Pré-Intermed. Estávamos também de volta à Intermedona.

No entanto com muita sorte que temos nos sorteios das chaves, jogamos de cara com as campeãs da última Intermed. Mesmo com raça, não resistimos às habilidades e artimanhas do adversário e perdemos no primeiro jogo. Novamente voltávamos à Pré-Intemed neste ano. Com a não realização da Pré e o surgimento do novo “Jogos Médicos” fomos dar a cara à tapa. Foi neste momento que novos talentos e antigos apareceram e seguraram a barra. Num jogo fácil, humilhamos Mogi. Não tínhamos mais a Smantje , nem a Jane e Ana Paula, nossos melhores talentos, mas num momento de união, dedicação e raça,
enfrentamos um jogo inesquecível na semi- final contra Sto Amaro. Com direito a defesa de pênalti da nossa goleira revelação Tais (XXXVII), gol de falta dos 10m (6° falta cavada pela Leila: demais!) finalizando com um gol histórico da Pampers (XXXVII) aos 19 segundos da final, quando o jogo rumava para a prorrogação. Nem a nossa derrota na final para as porcas conseguiu apagar esse nosso jogo, essa nossa vitória. Ter sido vice-campeãs dos Jogos Médico foi uma despedida maravilhosa. Leila, eu e Vanessinha nunca mais esqueceremos...

Agradecimento e elogio especial vai pra nossa DM Layla que, após muitos sermões e caras-feias, conseguiu manter o time unido e vitorioso. Fica aí para as que chegam o exemplo de um time campão. Para as veteranas que ficam, deixo a responsabilidade de, como todos os anos, novamente reerguer o time. Vamos lá Futsal Feminino, em 2007 vou estar lá de bata verde torcendo e jogando com vocês, mesmo de fora!