segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Origem do Futsal

Origem do Futsal
bola de futsal
história do futebol de salão tem dois possíveis surgimentos. A primeira versão é de que o esporte teria nascido no Brasil e os primeiros praticantes foram os integrantes da “Associação Cristã de Moços” de São Paulo. Em meados de 1899, por falta de espaço e de campos para praticarem o futebol, eles jogavam em quadras de vôlei.
 
A outra versão indica que o futsal teria sido inventado por Juan Carlos Ceriani Gravier, uruguaio e professor de educação física da “Associação Cristã de Moços” (ACM) de Montevidéu - URU. Na época o esporte recebeu o nome de Indoor-foot-ball.
 
Em 1948, o esporte já começava a criar uma identidade: os jogos tinham entre cinco e sete jogadores (cada time) e a bola ficou mais pesada. Essa última medida foi tomada para que a bola saísse menos do jogo. Com a ajuda de João Lotufo (Secretário Geral da Associação Cristã de Moços-ACM) e Asdrúbal Monteiro (Diretor da Educação Física da ADM) foram criadas regras para que as partidas ficassem padronizadas e organizadas. Foram eles que determinaram o número de jogadores (cinco) para cada time e a maioria das atuais regras.
 
O professor Habib Maphuz foi responsável pela criação da primeira Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Anos depois ele se tornou presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão. Em 1954, fundaram aFederação Metropolitana de Futebol de Salão e a Federação Mineira. No ano seguinte surgiu a Federação Paulista de Futebol de Salão e consequentemente foram criadas outras federações em todo país.
 
As primeiras regras começaram a ser difundidas em 1956 por Luiz Gonzaga de Oliveira Ferreira, Habib Maphuz e Juan Carlos Ceriani. Em 1957 foi criada a Confederação Brasileira de Desportes (CBD), entidade que unificou as regras do futsal. Posteriormente, outras federações seriam criadas: Sergipe, Bahia, Ceará, dentre outras.
 
O esporte cresceu, aumentou o número de praticantes e ficou mais popular  no Brasil. O próximo passo para o crescimento foi tomado em 14 de setembro de 1969. Essa data marca o inicio da Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão (CSAF). Dois anos mais tarde, em 25 de julho de 1971, nascia a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), que teve como primeiro presidente o brasileiro João Havelange. A FIFUSA cresceu rapidamente, assim como a prática do esporte e eventos de grande porte começaram a ser organizados.
 
O primeiro Pan-Americano de Futebol de Salão aconteceu em 1980, no México, e teve a particiação das seleções de Brasil, México, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos. O Brasil sagrou-se campeão. O primeiro mundial, em 1982, teve participação das seleções de Argentina, Brasil, Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda e Japão. O Brasil também foi campeão com uma vitória de 1 a 0 contra o Paraguai na final.
 
Com o sucesso do futsal, a FIFA, tentou assumir o controle da modalidade. Tentativas de fusão entre a FIFUSA e a FIFA foram planejadas, entretanto não vingaram. As divergências entre as duas entidades foram aumentando. O nome “futsal”, por exemplo, foi criado pela FIFUSA, porque a FIFA proibia o uso do nome “Futebol” numa modalidade que não fosse controlada por ela.
 
Existe, de fato, diferenças entre o futsal e o futebol de salão: algumas regras de jogo e outros detalhes, como peso da bola e formas de punição diferenciam os dois esportes. No entanto, a principal diferença era quem organizava cada uma das modalidades. A FIFA conseguiu que as grandes confederações de futsal, inclusive a do Brasil, se filiassem à ela. Depois disso, a FIFUSA perdeu força e acabou extinta no início da década de 90. Atualmente o Futebol de Salão é organizado pela Associação Mundial de Futsal (AMF).
 
Adotando a proposta de manter o estilo do “tradicional futebol de salão”, ex-integrantes da FIFUSA, não filiados à FIFA, criaram a Associação Mundial de Futsal (AMF). Já a FIFA foi definitivamente reconhecida, pelo Comitê Olímpico Internacional como única entidade a realizar campeonatos de futsal e tem realizado trabalhos para o crescimento da modalidade. Um exemplo desse crescimento foi a inclusão do esporte no Pan-Americano de 2007 e durante as Olimpíadas de 2016, mesmo em caráter de exibição.
 
Desde 1982 a entidade realiza a Copa do Mundo de Futsal da Fifa, que ocorre de quatro em quatro anos como o evento no futebol de campo.
 
 Futsajogadora futsall Feminino
 
Tradicionalmente masculino, o futsal, assim como o futebol, tem cada vez mais participação das mulheres no desenvolvimento do esporte. No Brasil, por exemplo, elas já competem em três campeonatos nacionais: Taça Brasil, Campeonato Brasileiro e a Liga Feminina de Futsal. As meninas da Seleção Brasileira de Futsal Feminino já ão bicampeãs sul-americanas (2005-2007).
 
Torneio Mundial de Futsal Feminino: Competição realizada entre as seleções femininas filiadas a FIFA. A entidade organizou o primeiro torneio em 2010 através de convite feito às seleções. Nosso país é tricampeão do mundial.
 
Liga de Futsal Feminina: Evento nacional que começou a ser realizado em 2005 e organizado pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). A liga foi criada para acompanhar o crescimento da categoria com a criação de competições nacionais. A tendência é que cresça o incentivo ao futebol de salão feminino também nas entidades internacionais.
 
Campeãs da Liga
 
  • Futsal 2005 Chimarrão/Bender/DalPonte (RS) 
  • 2006 Unopar/Londrina/Sercomtel (PR) 
  • 2007 Kindermann/UnC/Caçador (SC) 
  • 2008 UnoChapecó/NTozzo/Female (SC) 
  • 2009 UnoChapecó/NTozzo/Female (SC) 
  • 2010 UnoChapecó/NTozzo/Female (SC) 
  • 2011 UnoChapecó/NTozzo/Female (SC) 
  • 2012 UnoChapecó/NTozzo/Female (SC)

sábado, 4 de janeiro de 2014

Futebol de Salão

Futebol de Salão
futebol de salão
O futebol de salão é um esporte com forte ligação ao futebol de campo. Dentre as teorias para o nascimento desse esporte, a primeira é que por falta de campos e de espaço para praticar o futebol, algumas pessoas começaram a jogar em quadras de vôlei. No decorrer dos anos, algumas modificações foram sendo realizadas para que o futsal tivesse uma identidade. “O esporte da bola pesada”, como já foi conhecido, agora tem regras próprias, um modelo de quadra específica para a prática dessa atividade física, campeonatos especiais e todo um sistema que fez do futsal um esporte mundialmente praticado.
 
Por ser jogado em um espaço menor que o futebol de campo, exige mais habilidade e controle de bola. A bola aliás, teve de ficar mais pesada para evitar que saísse durante os jogos. Essa habilidade para jogador de futsal revelou alguns ótimos jogadores para o futebol de campo (Felipe e Pedrinho, ambos jogaram no futebol de campo, no Clube de Regatas Vaco da Gama, além de Ronaldinho Gaúcho e Robinho).
 
Também revelou craques dentro das quadras, como Manuel Tobias e Falcão. A capacidade do futsal de revelar grandes jogadores do futsal tem influência dos fundamentos amplamente cobrados durante a prática do jogo. Chute, domínio de bola e principalmente passe, são bastante executados numa partida de futsal.
 
O Brasil é considerado uma potência nesse esporte. Foi eleito muitas vezes campeão do mundo e sempre tem jogadores com visibilidade mundial. O futsal é um dos esportes mais praticados do mundo: precisa de poucos equipamentos e menos espaço para ser realizado, além de precisar de poucos integrantes para jogar.
 
Categorias do Futsal
 
-Sub-7
- Sub-8
- Sub-9
- Sub-11
- Sub-13
- Sub-15
- Sub-17
- Sub-20
- Adulto
- Veterano
 
Futebol de Salão x Futsal
 
Mesmo sendo parecidos na grafia e no esporte, Futebol de Salão e Futsal possuem algumas diferenças. A primeira delas é a entidade que organiza os jogos, pois o futsal é regido pela Fifa e o Futebol de Salão é de responsabilidade da Associação Mundial de Futsal. O peso da bola, tamanho da quadra, a velocidade do jogo e algumas regras também diferem os dois.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Futsal no Brasil

Futsal no Brasil
logo cbfs
Seleção Brasileira
 
O Brasil é um país com tradição vitoriosa no Futsal. Desde os tempos em que a FIFUSA era a entidade que organizava os eventos mundias do esporte, o Brasil já ganhava diversos títulos: o primeiro evento internacional do esporte foi o Pan Americano, em 1980, em que o país foi campeão. Dos três campeonatos Mundiais que viriam, o Brasil ganhou duas vezes. Depois que FIFA se tornou a organizadora oficial do esporte, foram realizadas Copas do Mundo de três em três anos e o Brasil já ganhou seis edições. Ao todo são 6 títulos mundiais, 18 de Copa América de Futsal, 1 Pan-Americano e 3 títulos dos Jogos Sul-Americanos.
 
Confederação Brasileira de Futsal
 
Em 1957 ocorreu a primeira tentativa de fundar a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), mas foi negada pelo Concelho Nacional de Desportos (CND). Em 1979, a CND foi extinta após um decreto do presidente João Batista de Figueiredo e foram criadas entidades para todos os esportes. A nova entidade teve o estatuto aprovado em naquele ano pelo Ministro da Educação. Atualmente a entidade mantém a sede na cidade de Fortaleza, Goiânia, São Paulo, Porto Alegre e Aracaju.
 
Jogadores
 
A FIFA não faz a eleição dos melhores jogadores do mundo, como faz com o futebol de campo, por exemplo. No entanto, o Brasil tem em seu histórico vários jogadores que figuram entre os melhores de toda a história do futsal.
 
Atualmente, o melhor jogador, do Brasil e um dos melhores do mundo, é Alessandro Rosa Vieira , ou como é conhecido, o “Falcão”. Antes desse, outros jogadores como Manuel Tobias e Schumacher também já foram apontados como melhores do mundo no Futsal. Veja a seguir nomes de alguns dos muitos craques do futsal brasileiro.
 
FALCÃO (Alessandro Rosa Vieira)
 
Mais conhecido como Falcão, esse jogador nasceu em 1977 e começou a ser chamado assim por causa de seu pai que tinha muita semelhança com o ex-jogador Paulo Roberto Falcão. Sua carreira começou em 1991 em São Paulo e em 2007 conquistou com a seleção brasileira a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Falcão já foi eleito como melhor jogador de futsal do mundo 4 vezes pela Fifa.
 
Conquistas pela Seleção Brasileira
 
2012 - Copa do Mundo de Futsal Fifa
2011 e 2013 – VII e IX Grand Prix de Futsal
2011 - Copa América de Futsal
2009 - V Grand Prix de Futsal
2008 - Copa do Mundo de Futsal Fifa
2008 - Copa América de Futsal - Uruguai
2008 - IV Grand Prix de Futsal
2008 - Torneio da Malásia - Kuala Lumpur
2007 - III Grand Prix de Futsal
2007 - Medalha de Ouro - Jogos Pan-americanos
2006 - Grand Prix de Futsal
2005 - Grand Prix de Futsal
2003 - Copa Latina
2003 - Torneio da Tailândia
2002 - Torneio do Egito
2001 - Copa das Nações
2001 - Mundialito
2000 - Sul-Americano
1999 - Tigers 5 Cingapura
1999 - Copa América
1998 - Copa Internacional do Rio de Janeiro
1998 - Copa América
 
MANOEL TOBIAS (Manoel Tobias da Cruz Júnior)
 
Manoel Tobias, ex-jogador de futsal nascido em 1971, é considerado um dos jogadores mais importantes desse esporte. Ele encerrou a carreira em 2007, e durante sua carreira foi eleito como melhor do mundo por 3 ocasiões. Foi artilheiro da Seleção Brasileira por diversas vezes.
 
Conquistas pela Seleção Brasileira
 
1991- Campeão Pan Americano-SP
1992- Campeão Sul-Americano-SE
1992- Campeão Mundial – Honk Kong
1995- Campeão do Primeiro Mundialito- RJ
1995- Campeão Torneio 4 Nações- Bélgica
1996- Campeão Mundial-Barcelona
1997- Campeão Copa Rio- RJ
1997- Campeão Taça América-RS
1998- Campeão Taça América-SC
1999- Campeão Taça América
1999- Campeão Torneio TEGEER 5- Singapura
2000- Campeão Copa Rio- RJ
2001- Campeão do III Mundialito- Joinvile -SC
2001- Campeão das Nações- Fortaleza- CE
2002- Campeão Torneio Milwakee- USA
2002- Campeão da Copa Latina- Fortaleza- CE
2002- Campeão Torneio do Egito- Egito
 
SCHUMACHER (Flávio Sérgio Viana)
 
Jogador de futsal nascido em 1975 que ganhou esse apelido por causa do jogador alemão Harald Schumacher. Seu primeiro time foi o Pirituba Futebol Clube em 1995 e foi eleito o melhor jogador no ano seguinte. Ele foi para o time do Corinthians em 1997 onde jogou com o Falcão.
 
 
Conquistas* pela Seleção Brasileira:
 
1999 – Taça América
2000- Campeonato Sul Americano
2000- Copa Internacional Rio de Janeiro
2008- Campeonato Mundial de Futsal
 
LENÍSIO (Lenísio Teixeira Júnior)
 
Ex-jogador de futebol de salão nascido em 1976 e que foi eleito artilheiro da Liga Brasileira de Futsal por 5 anos. É o segundo maior artilheiro da liga atrás apenas do Manoel Tobias. Conquistas* pela Seleção: 2003- Campeão da Copa da Espanha 2003- Campeão da Recopa Européia 2007- Campeão Jogos Pan Americanos 2008- Campeão Copa do Mundo FIFA *Somente alguns dos títulos, não todos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Fundamentos do Futsal

Fundamentos do Futsal
medidas quadra futsal
 
O futebol de salão é um esporte que exige habilidade, pois o espaço curto da quadra, somado ao peso maior da bola (em comparação com a bola de campo) e a rapidez com que se é praticado, fazem dele uma das práticas esportivas onde os competidores devem possuir domínio de força e noção de bola. Para que as jogadas e os objetivos sejam alcançados, é necessário que haja controle dos fundamentos do futsal.
 
Fundamentos são as práticas básicas que devem ser aprendidas para se executar o futebol de salão. Os fundamentos básicos são:
 
  • Passe
  • Drible
  • Cabeceio
  • Chute
  • Recepção
  • Condução
  • Domínio
Alguns como antecipação, marcação, proteção de bola e posicionamento são aprendidos com mais tempo de prática do futebol de salão. Isso sem falar que existem os específicos para a posição de goleiro, como reflexo, posição de defesa com as mãos e com os pés e a forma correta de cair, etc.
 
Passe
 
Um dos mais importantes e mais executados em uma partida de futsal. Consiste basicamente em passar a bola para outro jogador. Para realizá-lo é necessário ter visão de jogo para acompanhar os companheiros e precisão para acertar na direção e na força necessária para que seu passe não seja interceptado. O passe pelo chão é o mais utilizado pela rapidez exigida: pelo chão a bola “corre” mais rápido e por isso tem menor possibilidade de ser roubada pelo adversário. Existe também o passe pelo alto que, apesar de demorar mais para alcançar seu destino, tem menos possibilidade de ser interceptado. Existem diversas variações de passe como o “passe de letra”, passe de peito, de cabeça, de calcanhar e todos que a criatividade permita inventar.
 
Classificações do Passe: Quanto a sua trajetória ele pode ser: rasteiro, meia altura ou parabólico. Em relação a distância: pode ser curto (de até 4 de um jogador até outro), médio (de 4 à 10 metros) ou longo (acima de 10 metros). Quanto à sua execução pode ser: interno, externo (trivela), solado (com a parte de baixo do pé), de bico e de calcanhar. Em relação ao espaço do jogo: paralelo, lateral e diagonal.
 
Domínio
 
Esse, consiste em conseguir interromper a trajetória da bola de forma que ela fique sob seu controle. É um requisito muito exigido, já que os passes são rápidos e, por isso, mais difíceis de serem dominados. A não ser o braço, todas as outras partes do corpo podem ser usadas para o domínio da bola. Como a maioria dos passes são feitos pelo chão, o domínio com os pés é bastante trabalhado. Existe o que se chama de “controle da bola”, que é a capacidade de manter a bola no ar. É uma prática interessante para melhorar o domínio, já que ela exige a noção do peso da bola e da força necessária para levantá-la, logo, uma facilidade maior de domínio de bola.
 
Classificações do Domínio:
 
Rasterira: Domínio realizado com as partes externas, internas e solado dos pés.
 
Meia-altura: Com a parte interna e externa dos pés e coxas.
 
Parabólica: Domínio realizado com o dorso dos pés, com o peito, a cabeça e a coxa.
 
Condução
 
Esse fundamento consiste em correr pela quadra tendo a bola sob domínio. Pode ser executado em linha reta (retilíneo) ou mudando de direção (zigue-zague). Com os pés, pode ser feito com a parte interna ou externa do pé, sendo que com a parte da frete (bico da chuteira) tem-se pouco controle da bola e por isso é pouco utilizado. Nesse fundamento, é importante deixar a bola o mais perto possível do condutor, para que seja mais difícil para o adversário conseguir tomar a bola. Além disso, quando a bola está perto dos pés, conforme se avança pela quadra e os marcadores chegam, a mudança de direção coma bola pode ser feita mais rapidamente para a execução do drible.
 
Drible e Finta
 
Esses dois fundamentos semelhantes que consistem em passar por um marcador tendo, no final da jogada, a bola em sua posse. A diferença entre os dois é que o drible é feito com a posse de bola no início do lance, já a finta é feita sem a posse bola e chamada também de drible de corpo. Exigem, dependo do lance, velocidade, técnica, criatividade, força e ginga. Os dribles podem receber o nome de: elástico, chapéu, caneta são alguns dos dribles executados numa partida, lembrando que a cada um pode ter nomes diferentes em cada região. A finta pode ser chamada de balanço, gato, vai e vem, pique falso e desmarcação. O drible é um dos fundamentos mais valorizados pelos jogadores da parte ofensiva para alcançar fundamento do chute.
 
desenho jogando bolaChute
 
É o ato de bater na bola com os pés com determinado objetivo. Esse destino pode ser a retirada da bola de jogo, acertar outro jogador e, claro, fazer o gol. Esse mesmo objetivo pode ser executado com a cabeça (cabeçada) ou com outras partes do corpo (o peito, por exemplo). O chute defensivo (aquele que buscar afastar o perigo do ataque adversário) é feito de forma mais instintiva, portanto não exige muita técnica. Já o ofensivo (busca fazer o gol) requer percepção do posicionamento do goleiro adversário, noção de força, precisão e habilidade.
 
Pode ser, assim como o passe, feito com a parte interna no pé, com a externa (trivela), com o peito do pé, calcanhar e bico. Geralmente só chute é feito próximo a trave para dificultar a defesa do goleiro, mas outras técnicas, como chutar no “contra-pé” do goleiro, por cobertura ou colocado, também são importantes para uma boa finalização.
 
Tipos de Chutes
 
Chute Simples: Esse chute é batido com a parte interna ou dorso do pé. Com ele há mais probabilidade de conseguir que esse fundamento seja bem executado.
Chute de bate-pronto: É aquele realizado imediatamente no momento em que a bola toca o chão.
Chute de voleio: Chute com a bola no ar.
Chute de Bico: Costuma ser o chute mais fácil e realizado com a ponta do pé. Ele não costuma ser muito preciso pelo pouco espaço de contato. Chute por Cobertura: Com o pé por baixo da bola é possível fazer com que ela ganhe altura.
 
Cabeceio
 
É um fundamento defensivo e ofensivo e pode ser realizado entre os jogadores para três finalidades: defender a equipe, passar a bola e marcar um gol. Ou seja, o treinamento deve prever essas situações. A trajetória pode ser em direção ao chão da quadra, para o alto ou em linha reta. O cabeceio é feito parado ou em movimento.
 
Antecipação
 
Fundamento que acontece quando o jogador ultrapassa o adversário de forma ofensiva e defensiva. Ele é realizado para roubar a bola, começar um ataque, um passe, desarmar o adversário, reposicionar a bola, etc.
 
Proteção de Bola: A proteção significa manter a bola em sua posse enquanto é marcado pelo adversário.
 
Habilidades do Goleiro
 
Para o goleiros, além do requisitos já citados, é necessário algumas habilidades especiais. Reflexo (rápida reação diante um chute), posicionamento, saída do gol, dentre outros. As defesas são executadas com qualquer parte do corpo, mas principalmente com as mãos e com os pés. As mãos são mais exigidas em chutes de meia altura e mais altos. Os pés para chutes rasteiros e fortes.
 
Existe também o “encaixe” em que se segura a bola com as mãos, sem largar. Já a defesa chamada “espalmada” é a intervenção a chutes mais no canto do gol e difíceis de serem seguradas, então usa-se as mãos para desviar a bola da direção do gol. A escolha de qual será feita depende da velocidade e da força do chute, porém a mais segura é o encaixe, já que não dá oportunidade do adversário recuperar a posse de bola.
 
Existem ainda outros fundamentos que são aprendidos com mais prática desse esporte como as técnicas de marcação, antecipação, roubadas de bola, posicionamento, proteção de bola, etc.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FUTSAL DE SALÃO

ORIGEM
Primórdios do Futsal 
O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hóquei. 

No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado de “Esporte da bola pesada”.  

Há também a versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão foi inventado em1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de “Indoor-foot-ball”. 

Primeiras entidades oficiais 
Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do futebol de salão. Maphuz era professor da ACM de São Paulo e no início dos anos cinquenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão

Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de Futebol de Salão. O que se viu a partir de então foi o desencadeamento da origem de federações estaduais por todo o Brasil. Em 1956 as Federações cearense, paranaense, gaúcha e baiana. Em 1957 a catarinense e a norte-rio-grandense, em 1959 a sergipana. Na década de 60 foram fundadas as Federações de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraíba, enquanto na década de 70 tiveram origem as federações acreana, a do Mato Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, a mato-grossense, e a maranhense. Nos anos 80 foram fundadas as federações amazonense, a de Rondônia, a do Pará, a Alagoana, a do Espírito Santo e a Amapaense. E, finalmente, na década de 90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.
Primeiras regras
As primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram feitas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz professores da ACM são considerados os pais do futebol de salão. Este esporte, relativamente novo, é sem nenhuma contestação a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, somente atrás do futebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo.

O futebol de salão brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinqüenta, várias regras. Foi então que em 5 de fevereiro de 1957 o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para conciliar divergências e dirigir os destinos do futebol de salão no Brasil.

Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná).

Futsal no Brasil
Neste mesmo ano de 1957, em Minas Gerais, houve uma tentativa de fundar-se a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, a ata foi encaminhada ao Conselho Nacional de Desportos, mas o CND não acatou tal ata que foi registrada dia 30 de setembro de 1957 com o nº 2.551. Esta situação como conselho subordinado a CBD perdurou até 1979. Em 15 de junho de 1979 foi realizada a Assembléia Geral que fundou a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, tendo sido eleito, para o período 1980/1983, como presidente, Aécio de Borba Vasconcelos (clique aqui para maiores detalhes sobre a fundação da CBFS) .

Desenvolvimento do futsal pelo mundo
Em 14 de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente Associação Uruguaia de Futebol, foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão - CSAFS, também representou o Brasil nesta reunião Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.

Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão - Fifusa, o seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que comandou de 1971 a 1975, mas devido seus compromissos com o futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste período foi seu secretário geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.

Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidência da Fifusa. A partir de 1980 Januário D'Alécio iniciou sua gestão realizando o 1º Pan Americano de Futebol de Salão no México, com a participação de Brasil, México, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil.

Em 1982, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa organizou o 1º Campeonato Mundial de Futebol de Salão, com a participação de Brasil, Argentina, Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda e Japão. O Brasil venceu a final do Paraguai por 1 a 0 com gol de Jackson, foram campeões neste mundial Pança, Barata, Beto, Walmir, Paulo César, Paulinho Rosas, Leonel, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas, Carlos Alberto, Miral, treinados por César Vieira.
O primeiro mundial foi um marco, a partir de então o futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, que começou a criar muitas dificuldades para todas as competições patrocinadas pela Fifusa, e ameaçava nos jornais da época em redigir novas regras para o “futebol de cinco” e noticiava que iria patrocinar um mundial.

Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial de Futebol de Salão organizado pela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado, na Austrália, o 3º Mundial, com a vitória do Paraguai. Em setembro de 1988, Álvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente da CBFS, face as dificuldades da Fifusa e projetando um futuro melhor para o futebol de salão, aceitou convite para encontro no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco Ararino Sallum, iniciando negociações com o então Presidente da Fifa, João Havelange, e seu secretário geral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o esporte.

Em janeiro de 1989, Álvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a representar o Brasil, na Holanda, na 1º Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o título de campeão mundial.
É interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido o último mundial da Fifusa, realizado em novembro de 1988, recuperou o título no primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ou seja, menos de dois meses depois. Logo após este mundial Álvaro Melo Filho, contando com a anuência e presença de Januário D'Alécio (Presidente da Fifusa), participou de várias reuniões na Fifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presença e atuação destacada, dentre outros, do secretario geral da Fifa, à época, Joseph Blatter, tendo as negociações, ao final, acordado a fusão Fifa/Fifusa, quando então foi constituída, na Fifa, com previsão estatutária, a Comissão de Futsal.

Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta do presidente da CBFS Aécio de Borba Vasconcelos àquela entidade, com o aval das 26 Federações filiadas a CBFS, e, desde então, passou a adotar as novas regras de jogo emanadas da Fifa, tendo sempre como objetivos principais espraiar e desenvolver o Futsal (desporto de criação nacional) no mundo e levar a modalidade a integrar o programa dos Jogos Olímpicos, sonho de todos os salonistas.

A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O domínio brasileiro na modalidade é latente. Os brasileiros, além do título conquistado em 1989, na Holanda, venceram também as edições de 1992 (Hong Kong - China), 1996 (Espanha) e 2008 (Brasil). Enquanto os espanhóis, maiores adversários brasileiros, levantaram a taça em 2000 (Guatemala) e 2004(Taipei-China).

Galeria de campeões do Mundo 

AnoCampeãoLocalEntidade
1982BrasilBrasilFifusa
1985BrasilEspanhaFifusa
1988ParaguaiAustráliaFifusa
1989BrasilHolandaFifa
1992BrasilHong Kong (China)Fifa
1996BrasilEspanhaFifa
2000EspanhaGuatemalaFifa
2004EspanhaTaipei (China)Fifa
2008BrasilBrasilFifa


Futsal Feminino O futsal feminino ganha espaço cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras a modalidade entre as mulheres, além de ter campeonatos semelhantes ao masculino na Taça Brasil e no Campeonato Brasileiro de Seleções, desde 2005 é realizada, todos os anos, a Liga Futsal Feminina.  

A cada temporada o que se vê é o crescimento do número de participantes nos campeonatos, o que eleva a qualidade técnica e o interesse do torcedor. Aos poucos está havendo crescimento do investimento no futsal feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres é uma aposta em todo mundo, tanto que a Seleção Brasileira de Futsal feminina já é destaque internacional. A equipe brasileira é bicampeã sul-americana, nas edições realizadas aqui no Brasil, em 2005, e no Equador, em 2007.  

As jogadoras, assim como os homens, também ganharam o mundo. Nos campeonatos dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia existem atletas do País atuando.
dimensões da quadra de futsal

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1- Dimensões
A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 40 metros e largura de 20 metros.
As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no fundo, deverão estar afastadas 2 (dois) metros de qualquer obstáculo (rede de proteção, tela, grade ou parede).
2 - A marcação da quadra
Todas as linhas demarcatórias da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de largura.
• As linhas limítrofes de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menor comprimento linhas de meta.
• Na metade da quadra será traçada uma linha divisória, de uma extremidade a outra das linhas laterais, eqüidistantes às linhas de meta.
• O centro da quadra será demarcado por um pequeno círculo com 10 (dez) centímetros de raio.
• Ao redor do pequeno círculo será fixado o círculo central da quadra com um raio de 3 (três) metros.
• Nos quatro cantos da quadra, no encontro das linhas laterais com as linhas de meta serão demarcados ¼ (um quarto) de círculo com 25 centímetros de raio de onde serão cobrados os arremessos de canto. O raio de 25 centímetros partirá do vértice externo do ângulo formado pelas linhas lateral e de meta até o extremo externo da nova linha.
• As linhas demarcatórias integram e pertencem à quadra de jogo.
3 - Área de meta
Nas quadras, em cada extremidade da quadra, a 6 (seis) metros de distância de cada poste de meta haverá um semicírculo perpendicular à linha de meta que se estenderá ao interior da quadra com um raio de 6 (seis) metros. A parte superior deste semicírculo será uma linha reta de 3,16 (três metros e dezesseis centímetros), paralela a linha de meta, entre os postes. A superfície dentro deste semicírculo denomina-se área de meta. As linhas demarcatórias fazem parte da área de meta.
4 - Penalidade Máxima
A distância de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de meta e assinalada por um pequeno círculo de 10 (dez) centímetros de raio, serão marcados os respectivos sinais de penalidade máxima.
5 - Tiro livre sem barreira
A distância de 10 (dez) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de meta, serão marcados o respectivos sinais, de onde serão cobrados os tiros livres sem barreira, nas hipóteses previstas nestas regras. A distância de 5 (cinco) metros do ponto central da meta em ângulo reto com a linha de meta, deverá ser marcado com uma linha tracejada de 60 (sessenta) centímetros, paralela a linha de meta, para demarcar a distância mínima em que o goleiro poderá ficar na cobrança dos tiros livres sem barreira.
6 - Zona de substituições
É o espaço determinado na linha lateral, do lado onde se encontra a mesa de anotações e cronometragem, iniciando-se a uma distância de 5 (cinco) metros para cada lado partindo da linha divisória do meio da quadra. Para cada zona haverá um espaço de 5 (cinco) metros identificados com linhas de 80 (oitenta) centímetros, ficando 40 (quarenta) centímetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centímetros para fora da quadra. Por entre estas linhas de 80 (oitenta) centímetros os atletas deverão entrar e sair da quadra por ocasião das substituições. O espaço a frente da mesa do anotador e cronometrista com 5 (cinco) metros de cada lado da linha divisória do meio da quadra deverá permanecer livre.
7 - Metas
No meio de cada área e sobre a linha de meta serão colocadas as metas, formadas por dois postes verticais separados em 3 (três) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travessão horizontal cuja medida livre interior estará a 2 (dois) metros do solo.
• A largura e espessura dos postes e do travessão serão de 8 (oito) centímetros e quando roliços terão o diâmetro de 8 (oito) centímetros.
• Os postes e travessão, poderão ser confeccionados em madeira, plástico, ferro ou material similar e pintados de cor contrastante com o fundo da quadra, de preferência que não sejam fixados ao solo. Os postes e travessão deverão ter a mesma largura e espessura.
• Serão colocadas redes por trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travessão e ao solo. Deverão estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo a não perturbar ou dificultar a ação do goleiro. As redes serão de corda, em material resistente e malhas de pequena abertura para não permitir a passagem da bola. As metas não devem possuir ferro ligando o travessão ao suporte de sustentação.
8 - Construção
O seu piso deverá ser construído de madeira, material sintético ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nem depressões, prevenindo escorregões e acidentes.
9 - Local para o representante
As quadras deverão dispor, obrigatoriamente, em lugar central e inteiramente inacessível aos assistentes, de mesa e cadeiras para que o representante da entidade, o anotador e o cronometrista possam exercer com segurança e tranqüilidade suas funções.
10 - Local para os atletas reservas e comissão técnica
As quadras deverão dispor de dois locais privativos e adequados, situados a margem das linhas laterais ou de meta, inacessível aos assistentes, onde ficarão sentados os atletas reservas que não estejam em aquecimento, técnico ou treinador, massagista ou atendente, médico ou fisioterapeuta e preparador físico das equipes disputantes. A localização dos bancos de reservas deverá ser do mesmo lado da mesa de anotações e da zona de substituições e cada equipe ficará ocupando o banco colocado ao lado da meia quadra onde a equipe está defendendo e guardará, obrigatoriamente uma distância nunca inferior a 5 (cinco) metros de cada lado da mesa. Quando colocados junto a linha de meta, não deverão permanecer entre os postes e a marcação dos 5 (cinco) metros da linha lateral.
11 - Placar ou mostrador e cronômetro eletrônico
As quadras possuirão, obrigatoriamente, em perfeitas condições de uso e visibilidade para o público, atletas, membros da comissão técnica e para a equipe da arbitragem, placar ou mostrador onde serão afixados ou indicados os tentos da partida e o cronômetro eletrônico para controle do tempo de jogo.